A segunda metade do ano de 1914, foi prolífica em lutas partidárias, mas ao contrário do resto do país, em que estas lutas se realizavam entre os três grandes partidos do regime, no distrito de Viana do Castelo a violência imperava dentro do Parido Democrático, onde em cada concelho existiam várias facções que se digladiavam entre si, chegando a ocorrer combates de rua, tentativas de assassinato, panfletos anónimos e assinados. Em suma poucos poleiros para tantos galos. Raimundo Meira, a eminência parda do poder democrático em Viana do Castelo a tudo assistia da Serra do Pilar, mais preocupado com a sua carreira militar que com a sua carreira política.
A sua condição de eminência parda permitia-lhe ser o único dirigente que os caciques concelhios reconheciam pelo que em Vila Nova de Gaia tinha uma visão profunda do que se passava no terreno.
Em 15 de Julho de 1914, o seu homem de mão, Rodrigo Luciano de Abreu Lima, escreve-lhe a dar conta do acto eleitoral em Ponte de Lima que ocorreu para
o lugar de deputado que
Manuel de Oliveira, portador duma doença fatal, colocou à disposição.
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